Brasil precisa investir em energia até 2029

Os resultados de lançamentos e vendas foram positivos. Contudo, dirigentes do Sindicato da Habitação reforçam a necessidade de calibrar a Lei de Zoneamento da Capital

Os investimentos necessários em infraestrutura energética para suportar o crescimento do País  2029 devem ser da ordem de R$ 2,3 trilhões. Desse montante, 77,4% deverão ser destinados ao setor de petróleo e gás; 19,6% para geração e transmissão de energia elétrica; e 3% para a oferta de biocombustíveis.

“Hoje, somos o 9º maior produtor de petróleo do mundo e o 10º exportador. Em 2029, seremos o 5º maior produtor de petróleo”, disse Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia a empresários do setor imobiliário em reunião no Secovi-SP. “Deveremos passar a produzir 5,54 milhões de barris de petróleo por dia”, acrescentou. Hoje, esse número é de 3,27 milhões.

Estudos realizados pelo ministério dão conta de que a Oferta Interna de Energia (OIE), energia requerida para movimentar a economia, atingirá o montante de 380 milhões tep (Mtep – milhões de toneladas equivalentes de petróleo) nos próximos 10 anos, resultando em um crescimento de 2,9% ao ano. Desse total, as fontes renováveis podem alcançar uma participação de 48% em 2029.

Albuquerque destacou que os investimentos totais em transmissão de energia elétrica devem bater R$ 103,7 bilhões no decênio, sendo dos quais R$ 73,6 bilhões em linhas de transmissão e R$ 30,1 bilhões em subestações.

Basilio Jafet, presidente do Secovi-SP, destacou a importância do Brasil na cena econômica mundial. “O mundo está divido em grandes blocos econômicos. A América Latina é um celeiro exportador de commodities, com o Brasil liderando esse mercado”, disse. “Temos um bom fluxo de dólar, porque nós temos o que o mundo quer comprar”, adicionou.

Para Jafet, o recente estreitamente de laços entre Brasil e Índia, que contou com especial participação do ministro Pedro Albuquerque, é essencial para manter o Brasil na rota dos investimentos internacionais. “Só precisamos melhorar a questão da segurança jurídica e da burocracia”, assinalou.

Confira a apresentação do ministro. 

Fonte: Secovi-SP