Construção acompanha andamento da Taxonomia Sustentável Brasileira

Reunião realizada no SindusCon-SP debateu os próximos passos do setor nesta ação

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e entidades do Movimento Construção é Mais, entre as quais o SindusCon-SP, avaliaram os próximos passos e cronograma de formulação da Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB). O tema pautou reunião presencial com as lideranças da entidade, incluindo Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, em 19 de fevereiro, na sede do sindicato.

Lilian Sarrouf, representante da CBIC no Comitê Consultivo da TSB e coordenadora técnica do Comasp (Comitê de Meio Ambiente) do SindusCon-SP, fez uma apresentação sobre o panorama atualizado da TSB. Trata-se de ação do governo brasileiro com vistas à transição energética, que visa estabelecer critérios e indicadores específicos que atestem se uma atividade contribui para a sustentabilidade e/ou para a transição rumo a uma economia sustentável, possibilitando acesso a financiamentos mais baratos para esta atividade.

“O setor foi envolvido na discussão a partir de outubro e o prazo para apresentarmos sugestões se encerra no final de março”, comentou Lilian. A CBIC já marcou a segunda oficina técnica com o Ministério da Fazenda, órgão que conduz o tema – o primeiro encontro aconteceu em janeiro, para avaliar avanços e desafios na implementação da TSB.

“Esse é um tema estratégico para o nosso setor, que tem muito a contribuir para a adoção de regras que estimulem o investimento no Brasil”, afirmou Renato Correia, presidente da CBIC. “O grande tema do encontro foi a taxonomia verde e sua discussão, nós estamos acompanhando de perto”, acrescentou Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP e anfitrião do encontro.

No final da reunião, Lilian apresentou as iniciativas do Comasp, como o desenvolvimento da Calculadora de Pegada Hídrica e a implementação da CECarbon (Calculadora de Consumo Energético e Emissões de Carbono na Construção Civil). Ela salientou a importância da participação de todos no fornecimento de EPDs (Declarações Ambientais do Produto, onde estão definidos os fatores de emissão desses insumos) e destacou a atuação da Saint-Gobain, parceira do trabalho do Comasp e da divulgação de suas ações.

Também participaram da reunião Francisco Antunes de Vasconcellos, vice-presidente do SindusCon-SP; Filemon Lima, gerente de Relações Institucionais do sindicato; e executivos das entidades: Associação Brasileira da Construção em Estrutura Metálica (ABCEM); Associação Brasileira do Cimento Portland (ABCP); Associação Brasileira da Indústria do Vidro (Abividro); Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc); Associação Brasileira da Indústria de Material de Construção (Abramat); Associação dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal); Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco); Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer); Associação Brasileira dos Fabricantes de Material para Saneamento (Asfamas); Associação Brasileira de Blocos e Pisos de Concreto (Bloco Brasil); Sindicato da Habitação (Secovi-SP); Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo (Siamfesp); o coordenador de relações governamentais, Luís Henrique Macedo Cidade; e Waldir Abreu, gestor de parcerias, ambos da CBIC.

Outro tema da agenda estratégica de 2025 em pauta é a realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-30), que será sediada pelo Brasil. Durante o encontro, os dirigentes do Construção é Mais avaliaram o cenário da conferência e alinharam temas em que o setor pode apresentar resultados e contribuição técnica.

Com informações da CBIC

Fonte: SindusCon-SP